Tenho estado ausente, eu sei. Não tenho tido tempo sequer para respirar. Tenho uma professora com o mesmo apelido que o apresentador do Jogo Duplo que me põe a cabeça em água com três trabalhos semanais e o meu estado de saúde encontra-se num estado bastante instável. Em suma, estou a definhar ás prestações.
No entanto, o que me trouxe aqui não foi isso. Na passada semana decorreu a semana da Academia do Porto. Como o meu estado de saúde não era o melhor, participei, não em tudo, mas no que pude. Tudo teve inicio com a Serenata da Academia, no domingo, onde, pela primeira vez na história, o grupo de fados da honrosa Faculdade de Letras da Universidade do Porto participou. Seguiu-se a Noite Negra, na terça feira, na qual não compareci porque estava a tentar recuperar um pulmão que me fugiu durante a noite. Na quarta feira foi o dia do Cascos-Papper, em que, vergonhosamente, não compareceu ninguém do meu curso. Eu continuava na busca do meu pulmão, que convinha levar para Coimbra no dia seguinte, quinta feira, dia do Comboio do Caloiro. Quando eu já tinha perdido toda a esperança, o meu adorado pulmão voltou, a chorar, todo remeloso, mais congestionado do que quando tinha fugido. Disse-me que passara a noite desamparado, com um grupo de pulmões de fumadores, e como não padeciam da mesma enfermidade que ele, não se conseguiu enquadrar no grupo e decidiu voltar para casa. Ás seis horas da manhã, como sempre, de quinta feira, já com o meu amigo pulmão, desperto com o intuito de me deslocar até à mágnifica cidade de Coimbra dentro de um comboio atolado de gente. Despedi-me da minha cama, pois sabia que naquela noite iria prescindir dos seus prezados serviços, e pus-me a caminho.
Casa -> Metro do Dragão -> Estação de Campanhã -> Coimbra.
E foi assim. Durante a viagem, como estava sob o efeito de muitos, mas mesmo muitos medicamentos, até deu para cantar musicas pimba aos berros. Já em Coimbra, com muita pena minha, pouco consegui ver. No entanto, afirmo com a maior das seguranças que o chão é qualquer coisa de fantástico. Sentir-me-ia à vontade ao fazer uma dissertação acerca do assunto, pois foi aquilo com que tive mais contacto ao longo das quase vinte e quatro horas que lá passei. Durante o dia andamos algures pela cidade, à noite fomos para o recinto da Festa das Latas. No estado fantástico em que me encontrava, optei por ficar com uma outra caloira e alguns doutores sentados num sitio algures, sitio esse que por acaso se situava bastante perto de um outro sitio que aparentava ter um grande poder de atracção de actividades menos próprias. Por trás do contentor do lixo passava-se algo de paranormal. Indivíduos a utilizarem-no como casa de banho, outros como vestiário (ver traseiros de gajas gordas às duas da manhã não é anda agradável), outros como local de viragem do barco, enfim, todo um conjunto de coisas agradáveis. A uma dada altura pensei mesmo que se fosse criar um afluente do Mondego mesmo ali, à quantidade de líquidos libertos. Acabada a festa, voltamos para o comboio que nos traria de volta ao Porto. Cheguei a casa por volta das sete horas da manhã e a sentir-me mais doente do que quando tinha ido. Para prevenir futuras fugas, amarrei o meu pulmão com correntes e bastante cola.
Domingo seguinte, dia da latada, juramento e baptismo no Porto. Foi uma sensação inexplicável. Gritei tanto, mas tanto, mas tanto, tanto que no dia seguinte, ou seja, ontem, não tinha voz.
Factos a reter desta experiência:
- Assustei-me com a forma como alguns doutores de outras casas se trajam. Uns praxam sem capa traçada, saias acima do joelho (e não me refiro a doutoras de Coimbra, são mesmo do Porto), reduzido nível de sangue no álcool, pseudo rockstars. Em suma, betos, pitas e pessoas esquisitas. São coisas destas que me fazem ter orgulho na casa que represento, onde o respeito, a honra e a eloquência são palavras de ordem.
No entanto, o que me trouxe aqui não foi isso. Na passada semana decorreu a semana da Academia do Porto. Como o meu estado de saúde não era o melhor, participei, não em tudo, mas no que pude. Tudo teve inicio com a Serenata da Academia, no domingo, onde, pela primeira vez na história, o grupo de fados da honrosa Faculdade de Letras da Universidade do Porto participou. Seguiu-se a Noite Negra, na terça feira, na qual não compareci porque estava a tentar recuperar um pulmão que me fugiu durante a noite. Na quarta feira foi o dia do Cascos-Papper, em que, vergonhosamente, não compareceu ninguém do meu curso. Eu continuava na busca do meu pulmão, que convinha levar para Coimbra no dia seguinte, quinta feira, dia do Comboio do Caloiro. Quando eu já tinha perdido toda a esperança, o meu adorado pulmão voltou, a chorar, todo remeloso, mais congestionado do que quando tinha fugido. Disse-me que passara a noite desamparado, com um grupo de pulmões de fumadores, e como não padeciam da mesma enfermidade que ele, não se conseguiu enquadrar no grupo e decidiu voltar para casa. Ás seis horas da manhã, como sempre, de quinta feira, já com o meu amigo pulmão, desperto com o intuito de me deslocar até à mágnifica cidade de Coimbra dentro de um comboio atolado de gente. Despedi-me da minha cama, pois sabia que naquela noite iria prescindir dos seus prezados serviços, e pus-me a caminho.
Casa -> Metro do Dragão -> Estação de Campanhã -> Coimbra.
E foi assim. Durante a viagem, como estava sob o efeito de muitos, mas mesmo muitos medicamentos, até deu para cantar musicas pimba aos berros. Já em Coimbra, com muita pena minha, pouco consegui ver. No entanto, afirmo com a maior das seguranças que o chão é qualquer coisa de fantástico. Sentir-me-ia à vontade ao fazer uma dissertação acerca do assunto, pois foi aquilo com que tive mais contacto ao longo das quase vinte e quatro horas que lá passei. Durante o dia andamos algures pela cidade, à noite fomos para o recinto da Festa das Latas. No estado fantástico em que me encontrava, optei por ficar com uma outra caloira e alguns doutores sentados num sitio algures, sitio esse que por acaso se situava bastante perto de um outro sitio que aparentava ter um grande poder de atracção de actividades menos próprias. Por trás do contentor do lixo passava-se algo de paranormal. Indivíduos a utilizarem-no como casa de banho, outros como vestiário (ver traseiros de gajas gordas às duas da manhã não é anda agradável), outros como local de viragem do barco, enfim, todo um conjunto de coisas agradáveis. A uma dada altura pensei mesmo que se fosse criar um afluente do Mondego mesmo ali, à quantidade de líquidos libertos. Acabada a festa, voltamos para o comboio que nos traria de volta ao Porto. Cheguei a casa por volta das sete horas da manhã e a sentir-me mais doente do que quando tinha ido. Para prevenir futuras fugas, amarrei o meu pulmão com correntes e bastante cola.
Domingo seguinte, dia da latada, juramento e baptismo no Porto. Foi uma sensação inexplicável. Gritei tanto, mas tanto, mas tanto, tanto que no dia seguinte, ou seja, ontem, não tinha voz.
Factos a reter desta experiência:
- Assustei-me com a forma como alguns doutores de outras casas se trajam. Uns praxam sem capa traçada, saias acima do joelho (e não me refiro a doutoras de Coimbra, são mesmo do Porto), reduzido nível de sangue no álcool, pseudo rockstars. Em suma, betos, pitas e pessoas esquisitas. São coisas destas que me fazem ter orgulho na casa que represento, onde o respeito, a honra e a eloquência são palavras de ordem.
16 Jeitoso(s):
Duas coisas:
1-Vens a Coimbra VER O CHÃO?!? Por muito bonita que a calçada pudesse ser, havia coisas melhores à volta.
2-Provavelmente sentaste-te num degrau virado para o rio quando tavas no recinto (sei por duas razões: é o unico sitio para se sentar e é onde acontecem todas essas actividades). Até eu que ainda não ando numa de "académico" sei dessas coisas de Latadas xD
Deixa me bastante honrada ser a primeira jeitosa neste magnifico e enorme texto :D
Aposto q já decorast o q a mulherzinha do metro diz. :D
Espero que te divirtas, deve ser fantastico viver esses coisas de forma honrada, saia a baixo do joelho e tda decente xD
Beijinhossss
recuperar um pulmão que me fugiu durante a noite - Tu és doente xD
Já não sei da minha conta do blog... -.- lool
Haja pulmão para aguentar esse andamento todo! LOL
Trazias uma garrafinha de tintol para o pulmão aguentar mais tempo! hehe
entao estiveste aqui por coimbra ?
fico com pena de nao te teres divertido mais... Maldito pulmão!!!
beijinho
Também tenho orgulho na casa que represento! *.*
Somos mesmo os melhores pah!
Não há palavrinhas! ^^
E sim.. --' Estas literalmente a morrer!
Médico e RÀPIDO!
Esse relato é o que eu oiço muitas vezes e já lá vão anos.....infelizmente.
Desde que o meu cunhado andava em medicina em Coimbra ( agora já é o filho dele que está em medicina), que oiço palavras de desagrado sobre as praxes e respectivas......
Só não entendo porque é que ainda há quem contrariado continue a ir a esses circos ....
Gostei da maneira como relataste.
Beijokitas e as melhoras.
Faz parte ter espirito academico, há pessoas é que nao sabem absorve-lo e vive-lo. Just a thought. Espero que te tenhas divertido, daqui a tempos estás tu a trajar também [correctamente com certezas] kiss!
Esse teu último parágrafo diz tudo!
Que orgulho sinto eu de ti agora, caloira.
Prova que os meus colegas doutores da nossa mui nobre casa ainda ensinam o correcto.
Que sorriso agora ao ler-te.
Sim... habitua-te, porque eu ainda hoje tenho que me morder para não para uns quantos na rua e dar descascas...
e resto... ainda bem que gostaste da semana... aos meus olhos e no meu coração... figura sempre como alguns dos melhores momentos.
Beijinho,
a praxe da flup é pra garotos
Também queria ir à latada de Coimbra :S, bem, vou à queima!
Olha só quem resolveu aparecer...
Espero que estejas melhorzinha ^^
Quanto às saias das tuas "colegas"...acho que é um mal geral...no sitío que eu frequento (que tb é uma escola)vejo cada uma com uma saia que parece mais um cinto, ou está lá perto! (Depois apelam à igualdade do uniforme O.o)lol enfim.. Bom Ano Novo! ^^
Correcção: Latada, não Festa das Latas!
Agradecida.
Em relaçao às saias acima do joelho, acontece em todo o lado, simplesmente não se pode generalizar. Cá em Coimbra é permitido usar a saia até uma mão travessa acima do joelho de quem a usa, mas como é obvio também há aquelas que fazem dela um cinto! Há falta de respeito para com a tradição em todas as academias, pois são formadas por pessoas!
(Peço desculpa pela invasão, tu não me conheces, eu não te conheço. No entanto, apreciei um pouco o que escreves e resolvi comentar.)
Anónimo:
Eu quando me refiro às saias, é apenas em relação à Academia do Porto. Aqui não é permitido saias acima do joelho. E todas as criticas que teço são em relação a determinadas casas do Porto, que clamam ser exemplos, mas acabam por violar tudo quanto é norma de conduta.
Enviar um comentário