Na passada quinta-feira, depois de termos (a utilização do plural pressupõe mais do que um individuo, o que não é bem assim, visto que caloiro é só um) comprado o bilhete de entrada para a nossa morte, em plena sessão solene*. Deu-se ali por terminada a nossa recepção. Agora só subsiste quem quer.
Hoje, de volta à praxe, coube-nos uma muy nobre tarefa a desenvolver na e pela nossa muy nobre invicta: um peditório em nome da associação Coração da Cidade que tem estendido a mão a muita gente socialmente desfavorecida. Divididos em três grupos de quatro elementos em pontos estratégicos, empenhados fazer a boa acção do dia. Um grupo na Casa da Música, outro à saída do metro e outro, o meu, composto por mim, obviamente, o Nicolas, a Sara e a Susana (de reparar que coloquei os nomes por ordem alfabética, de forma a não ferir susceptibilidades, visto eu ser apologista do políticamente correcto xD) na chamada Rotunda da Boavista. Inicialmente abordamos as pessoas que se encontravam sentadas, depois começamos a verdadeira caça ao homem. Dirigiamo-nos educadamente às pessoas, umas diziam que não estavam interessadas, simplesmente, o que eu acho mais educado do que fingir que não se tem nada para contribuir, outras aderiam calorosamente. Sinto-me obrigada a salientar um caso de uma simpática senhora que se encontrava com pressa para ir ao médico, mas que quando referimos a instituição a que se destinavam os fundos, agarrou no porta-moedas e tirou todas as moedas que lá tinha para nos dar. Foi um acto de extrema generosidade que me tocou imenso. No final, conseguimos constatar que os jovens e as pessoas de classes sociais mais baixas são os que mais se disponibilizam para estas iniciativas, ideia que muitas das vezes não passa para o público geral. Estavamos bastante empenhados na nossa humilde tarefa. Até à chuva abordavamos as pessoas!
Terminada a tarefa, senti-me concretizada. Concretizada por ter feito algo que beneficiará alguém que necessita e também por ter sido uma coisa diferente.
A minha caixa encefálica, ou 'cefálica, como já ouvi, tem vido a organizar sucessivas raves com o tico e o teco (que não se encontram em muito bom estado de conservação há algum tempo), ou seja, já desde quinta feira da passada semana que sinto que tenho uma discoteca foleira na cabeça a martelar.
Optei por vir embora da faculdade por volta do meio-dia, de forma a poder acabar de tratar de assuntos burocráticos. No autocarro, o fantástico 200 Bolhão, estava mesmo toda tosca (acho que nunca usei esta fantástica expressão num post) de forma a que quando cheguei a casa, nem me dei conta que adormeci a responder a uma sms. Foi a tarde pelo cano abaixo, ou pelo sono dentro, como queiram. A próxima sessão praxistica tem data indefinida. O efeito surpresa vai ser algo permanente na minha vida académica de agora em diante, visto que "A praxe, é quando um Doutor quiser".
*digamos que hesitamos nas saudações, enganamo-nos no sketch, enfim, um rol de desgraças que nem vale a pena recordar :P LLM ROCKS!
Hoje, de volta à praxe, coube-nos uma muy nobre tarefa a desenvolver na e pela nossa muy nobre invicta: um peditório em nome da associação Coração da Cidade que tem estendido a mão a muita gente socialmente desfavorecida. Divididos em três grupos de quatro elementos em pontos estratégicos, empenhados fazer a boa acção do dia. Um grupo na Casa da Música, outro à saída do metro e outro, o meu, composto por mim, obviamente, o Nicolas, a Sara e a Susana (de reparar que coloquei os nomes por ordem alfabética, de forma a não ferir susceptibilidades, visto eu ser apologista do políticamente correcto xD) na chamada Rotunda da Boavista. Inicialmente abordamos as pessoas que se encontravam sentadas, depois começamos a verdadeira caça ao homem. Dirigiamo-nos educadamente às pessoas, umas diziam que não estavam interessadas, simplesmente, o que eu acho mais educado do que fingir que não se tem nada para contribuir, outras aderiam calorosamente. Sinto-me obrigada a salientar um caso de uma simpática senhora que se encontrava com pressa para ir ao médico, mas que quando referimos a instituição a que se destinavam os fundos, agarrou no porta-moedas e tirou todas as moedas que lá tinha para nos dar. Foi um acto de extrema generosidade que me tocou imenso. No final, conseguimos constatar que os jovens e as pessoas de classes sociais mais baixas são os que mais se disponibilizam para estas iniciativas, ideia que muitas das vezes não passa para o público geral. Estavamos bastante empenhados na nossa humilde tarefa. Até à chuva abordavamos as pessoas!
Terminada a tarefa, senti-me concretizada. Concretizada por ter feito algo que beneficiará alguém que necessita e também por ter sido uma coisa diferente.
A minha caixa encefálica, ou 'cefálica, como já ouvi, tem vido a organizar sucessivas raves com o tico e o teco (que não se encontram em muito bom estado de conservação há algum tempo), ou seja, já desde quinta feira da passada semana que sinto que tenho uma discoteca foleira na cabeça a martelar.
Optei por vir embora da faculdade por volta do meio-dia, de forma a poder acabar de tratar de assuntos burocráticos. No autocarro, o fantástico 200 Bolhão, estava mesmo toda tosca (acho que nunca usei esta fantástica expressão num post) de forma a que quando cheguei a casa, nem me dei conta que adormeci a responder a uma sms. Foi a tarde pelo cano abaixo, ou pelo sono dentro, como queiram. A próxima sessão praxistica tem data indefinida. O efeito surpresa vai ser algo permanente na minha vida académica de agora em diante, visto que "A praxe, é quando um Doutor quiser".
14 Jeitoso(s):
Inês, estás bem ciente naquilo que te foste meter?
vida de caloiro é cansativa --'
beijinho
"A praxe, é quando um Doutor quiser".
ahaha, tas feita! :)
Quando estava na faculdade nuca fui muito adepta das praxes... mas admito que algumas até tem a sua graça e utilidade, pelos vistos! Tudo a correr bem na tua vida de estudante universitária!!! Beijos e obrigada pela visita lá no meu canto, volta sempre!
Cara I, tenho um desafio à tua espera, no meu blogue.
Se te apetecer, passa por lá.
Um beijinho.
Hum... a praxe pode ser lixada. Mas fazer coisas dessas é muito bonito. :)
É verdade, é que é mesmo... por isso lá se vão... ou nos vêem 3 a 4 dias por semana ;) MUAHAHAH!
Quanto à sessão solene.. normal, tudo normal... enquanto não te aparece um certo veterano a dizer que é Literae e lê-se Lítérai.... tudo bem...
Aproveita e diverte-te :)
Beijinho,
Blog mesmo com cara de Inês Brito! Ainda bem que encontrei esta relíquia :D
beijinho enorme *
Tem paciencia, porque na pratica para as partes das praxes as vzs é preciso lol
Boa sorte para essa treta da praxe...!
Só não gostei dessa "caça ao homem", ao menos espero que não tenham usado arpões muito aguçados.
Inês, tu não andas bem não lol
bj
Aproveita que praxe é só mais vez :)
bj!
Essa vida de caloira anda a dar-te em grande...enjoy ;O)
Beijinhos
Enviar um comentário