6.17.2010

Coisas do Catano - Viagens do Garrett

«A singela confissão da inocência ia ser aceita por quem e como, santo Deus! Aquela palavra de ouro, aquela doce palavra que tanto custa pronunciar à mulher menos arteira; que adivinhada, sabida, ouvida há muito pelo coração, ditas mil vezes com os olhos, nenhum homem descansa nem se tem por feliz, por certo de sua felicidade, enquanto a não ouve proferir pelos lábios - Essa palavra celeste que explica o passado, que responde do futuro, que é a última e irrevogável sentença de um longo pleito de ansiedades, de incertezas e de sustos - essa final e fatal palavra amo-te, Joaninha a pronunciara tão naturalmente, tão sincera, tão sem dificuldades nem hesitações, como se aquele fosse - e era decerto - como se aquele tivesse sido sempre o pensamento único, a ideia constante e habitual de sua vida

Almeida Garrett, Viagens na Minha Terra

7 Jeitoso(s):

Casemiro dos Plásticos disse...

que pouca vergonha lol

D. disse...

Tão lindos ;)

Passa no meu blog, tens lá um desafio para ti ;)

*

Matilde Quintela disse...

Duas coisas para dizer :
1- O Blog do 5' está fantástico! (tal como a série *-*)

2- Tenho dois selos para ti no meu blog (:

Táxi Pluvioso disse...

Ó desilusão, essa palavra, esperava por "sou rica" ou "sou filha do Belmiro" ou algo no género... :-)) bfds

Táxi Pluvioso disse...

Férias? que sorte! nem sei o que isso é, mas vejo aquela malta nos Morangos com Açúcar, que se diverte à brava em biquíni. good week

Flávio Miguel Mata disse...

Que desvaneios? :o

Blogadinha disse...

À mais pura inocência - onde é que fica a "terra" do homem...? :P