Acabei de espetar um garfo na perna para testar se esta ainda não tinha apodrecido. Isto porque não as sinto desde ontem à noite. Ok, talvez esteja a ser um bocadinho dramática. Digamos que uma pessoa, após realizar o sonho de uma vida de dezoito anos (que é uma coisa piquena, mas não se arranja melhor) em vez de ir para casa descansar, vai para a aula de Literatura. E de que é que eu estou a falar? Da minha ida ao Rock in Rio, como é lógico.
Vi Muse ao vivo, finalmente. Sete anos depois da primeira tentativa, na qual a minha mãe me chamou tolinha, consegui. Ela chamou-me tolinha desta vez também, a diferença é que desta fui mesmo, e não se ficou apenas por uma tentativa falhada.
Mal chegamos ao recinto fomos para o palco mundo. A ansia pelo último concerto era tal que quisemos marcar presença. A substituir os Sum-41 tivemos os Fonzie. A parte gira de os Canadianos não terem ido foi ver a cara de enterro de um grupo de espanholis que passaram todos os concertos de braços cruzados e sem reagir uma única vez.
Xutos é Xutos. Não sou apreciadora, confesso (e neste momento corro para o meu forte extra, super, hiper resistente, feito de almofadas e lençóis, em cima da minha cama, para não ser atingida por pedras de fervorosos fãs em rage mode) mas até foi um bom concerto. Cantei quase todas as músicas! Mas fiquei meia confusa quando começaram a rezar o Avé Maria O.o
Fiquei agradavelmente surpreendida com Snow Patrol. Sou fã da banda mas nunca considerei vê-os ao vivo. O Gary Lightbody é encantador. Extremamente humilde, muito fofo. Daquele tipo de pessoas que dá mesmo vontade de abraçar, dar beijinhos e apertar bochechas. Aqui cantei mesmo todas. A "You Are All That I Have" e a "Make This Go On Forever" arrepiaram-me. A "You Could Be Happy" iluminou a Bela Vista de forma mágica e a "Shut Your Eyes" pôs toda a gente a cantar. Na "The Golden Floor" o Gary enganou-se, mas com aquelas palavras que ele disse antes da música desculpa-se tudo.
Na transição entre Snow Patrol e Muse eu só me queixava que queria uma casa de banho, mas sair daquele local era impensável! Estavamos a uns dois metros, ou menos da grade e não podiamos deperdiçar a oportunidade de ver Matt, Dom e Chris de tão perto.
"É O CHIS QUE ESTÁ SOZINHO NO PALCO, A FUMAR!"
Segundos depois entra o excelentissimo Dominic Howard, seguido do exuberante Matthew James Bellamy. O mundo parou na hora e meia seguintes. E nem sei o que me passou pela cabeça. Gritei, cantei, saltei, vivi. Foi único. Talvez o concerto nem tenha sido por aí fora. Ficaram muitas músicas por cantar, mas eu não quero saber. Eu ouvi-os e isso para mim foi das melhores sensações da minha vida! É complicado explicar a dimensão do que se passou, porque só quem a vive é que entende. E como cada um a vive de forma diferente, não tenho obrigação de a tentar exprimir, visto que nunca ninguém o iria compreender.
Vou tentar publicar algumas imagens do evento nos dias que se seguem!
Agora é trabalhinhos e exames, minha gente. Acabou-se a festa (talvez só até Placebo, vá...) .
Ah! Já agora, vejam também isto. A sério, não é nenhum monstro :D
7 Jeitoso(s):
eu também fui, e achei o concerto dos Muse brutal! eu estava lá mais atrás, com um bêbedo a dançar à minha frente, mas foi espectacular! :D
Correcçãozinha:
Os Sum 41 são do Canadá, e não americanos. :b
A sensação de ver um concerto da nossa banda favorita é sempre uma coisa inexplicavel e que ninguem ira perceber sem a viver. O incrivel nisto tudo é que é nestas alturas que se ve que a musica é uma coisa universal. Nao importa o tipo de musica, o sentimento esta sempre la. Espero que o teu concerto tenha corrido tão bem como correu o meu de Metallica. <3
Aiiii
Eu queria tanto ter idoooo
+.+
Que sonhoooo!
ainda não foi desta que realizei o meu sonho :(
quem me dera ter ido... fiquei mesmo triste por não ter ido --'
beijinho e fica desde já sabendo que és uma sortuda ;)
Pois não, não é monstro! LOOL.
Foi um RiR muito fofinho e divertimo-nos imenso, é o que interessa :D
Vou acrescentar umas coisinhas ao post, ele tinha sido feito um bocado à pressa :p
Beijinhos!
Raquel
Eu cá por mim fui pela Miley Cyrus.
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